sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz natal?

Neste ano aprendi tanto sobre natal que, honestamente, estou tendo dificuldade para comprimentar as pessoas dizendo: "feliz natal!" Meus natais costumam ser chatos e frios. Resumem-se em uma mesa cheia de coisas gostosas (feitas pelas mãos de familiares com quem geralmente não mantenho bons relacionamentos), algumas poucas luzes e enfeites verdes e vermelhos, um pouco de vinho e muito tédio. Rs! É. Nem sequer trocamos presentes ou conversamos sobre a razão de tudo isso (olha que somos cristãos), a gente come, troca duas ou três palavrinhas, as vezes fazemos uma oração e aí vamos pra casa empanturrados e vazios. Nesse natal as coisas estão diferente pra mim. Olho em volta e vejo nas pessoas a preocupação com as roupas, com os eventos natalinos, com as guloseimas e os presentes, e, sinceramente, tenho sentido muito por ser só isso o que eu fiz por tanto tempo do natal. Olhei pra dentro de mim e percebi que eu não estava satisfeita com meus natais porque conhecia o natal de uma forma comercial e religiosa... não com uma perspectiva pessoal e espiritual. Talvez você se pergunte o que eu quis dizer com "pessoal e espiritual, não é?" É que apesar de sempre ter acreditado que o natal é a comemoração do nascimento de Cristo e por isso damos presentes uns aos outros e enfeitamos ruas e casas, na verdade eu nunca tinha percebido que natal deve ser um evento diário! O Manual da Vida, a Bíblia, diz que Deus um dia escolheu se tornar humano para viver pessoalmente com a humanidade, sentindo e pensando como homem, para nos mostrar que podemos ser pessoas melhores do que hoje somos e desenvolvermos relacionamentos de amor verdadeiro e altruísta, e não superficial e egoísta, como os que vivemos (João 1:14). Poisé! E a gente sempre olhando para a nossa ceia, as nossas roupas, os nossos presentes... ao invés de imitar o exemplo do Deus Criador, o Governante do Universo, e fez mortal e limitado para nos trazer pra perto dele. Por que então não escolhemos ser presentes para aqueles que nos cercam? Por que não ajudamos os outros como Ele nos ajuda? Por que não amamos o nosso próximo com a profundidade e intensidade com que Ele nos ama? Num outro texto do Manual sagrado, em Mateus 1:3, conta que como homano, esse Deus recebeu o nome de EMANUEL = Deus conosco. Isso é um motivo para nos ligarmos mais aos outros em bondade, em perdão, em paciência, em sinceridade, em generosidade, em AMOR! Isso deve durar o ano todo, a vida toda. Natal é se doar aos outros, como Deus doou o máximo de sua natureza perfeita vindo até nós, apesar de nem ligarmos para quem Ele é ou nos importarmos com o que Ele sente ou com o que planeja pra gente. Natal é fazer o bem sem olhar a quem. Não é só festa, comida, presente, pisca-pisca e "boas ações", é se importar, é amar sem interesses e condições.
Depois desse natal, espero não conseguir viver mais nenhum natal de migalhas, mas natais fartos de significado, de fé, de amor e de atitudes positivas o ano inteiro. Aí eu vou conseguir sorrir com lábios e coração e dizer: FELIZ NATAL! É o que eu desejo a você também.

Tenha um feliz natal hoje, amanhã e todos os dias!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Estação de Tratamento

A água que temos em nossas torneiras e chuveiros, logo que é captada da natureza, contém lodo, dejetos de animais, bactérias e uma enorme variedade de impurezas.

Há um processo trabalhoso e demorado de purificação dessa água até que ela seja útil para consumo. São, em média, 3h de filtração, adição de flúor e de vários outros produtos e processos químicos para que a tal água seja o que se espera de uma “boa água,” utilizável e satisfatória.

Se pensarmos em nós como água e em Deus como consumidor final dela, percebemos questões bem curiosas a este respeito. Há um grande esforço na purificação dessa água, que é você, para a satisfação do consumidor, Deus. Mas, quem é mesmo que tem todo o árduo trabalho na estação de tratamento, nesse caso nosso? E, o que é mesmo essa coisa de impureza que, até onde estamos entendendo, temos nós? Vejamos, queridos... vamos pensar juntos!

Deus criou o ser humano para a perfeição, segundo Gênesis1:26a-27 ("E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."), certo? Então deveríamos ser água boa, excelente em qualidade e desejável a todos. O que é que estraga toda essa boa notícia? É que o ser humano decidiu experimentar o controle de sua própria existência, através do livre arbítrio dado por Deus. Ao invés de utilizá-lo para fazer as melhores escolhas, o homem tem corrido atrás de sentimentos orgulhosos, de uma mente cheia de conhecimentos e filosofias, e insaciável por prazeres superficiais em forma de vícios como a diversão, o álcool, o sexo, as drogas... sejam quais forem. O ser humano tem se tornado impuro por se afastar da pura perfeição de Deus. Sentimos inveja, alimentamos o ódio, criamos fantasias, mentimos, trapaceamos... vivemos prioritariamente para obter reconhecimento profissional e/ou prosperidade financeira, enquanto nossa satisfação plena está somente no amor de Deus. Quantas e quais outras coisas têm feito de você alguém impuro? Pense um pouco. Observe como nos tornamos uma água cheia de elementos desnecessários e prejudiciais, nos afastando do estado de perfeição que tínhamos a princípio! É muito simples, queridos... aquilo que foge do estado de pureza, de inteireza de plenitude, é impuro. A essa impureza, a Bíblia chama de pecado, em Isaías 59:2 ("mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça."),  nos fazendo perceber que é exatamente por sermos pecadores que nos afastamos tanto da perfeição pura planejada por Deus para nós.

Mas, nesse meio tempo, em que temos escolhido ser água impura, houve alguém padecendo na estação de tratamento para que fôssemos purificados para Deus, o grande interessado na água. Jesus Cristo foi quem se sacrificou por esta causa; sendo Deus, veio à Terra em forma humana, para que através da sua morte, do derramar do seu sangue inocente e livre das impurezas do pecado, hoje pudéssemos experimentar a purificação e sermos água agradável, boa, útil para o mundo, usada por Deus. Em 1João 1:9, Deus deixa claro que todas as nossas impurezas podem ser filtradas, tratadas com o amor incondicional de Deus, para que experimentemos uma vida renovada, nos padrões mais elevados de conduta, os padrões que nos fazem conhecer satisfação e verdadeira paz na vida, tanto agora como na eternidade. O que você está esperando? Cristo tem, hoje, o interesse de levar você à sua estação de tratamento e mudar toda a tua história. E aí? Queres ser limpo?


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Temos...



Temos que aprender a superar os medos, a superar temores.

Temos que aprender a superar fracassos, erguer os olhos, vencer as dores!

Temos que crescer e superar nossa vaidade.

Temos que crescer com os olhos na verdade.

Temos que expressar o coração e a nossa mente.

Temos que lutar e superar cada limite...

Temos que esperar acontecer o que não existe.

Temos que aprender que se há um Deus que rega as flores,

Temos que viver para aprender os seus louvores.
Temos que deixar o nosso ego aquietado.
Temos que manter o espírito alimentado!

Temos que entender que é arriscado controlar...
A vida que somente a Deus cabe governar.

 
 
"Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá."
Salmo 37.5


A maneira mais segura de viver é entregar o que somos ao controle divino. Só descobrimos a força dessa dádiva quando experimentamos dela! Não somos conhecedores do furuto, mas Ele o sabe e tem preparado o melhor para os que Nele confiam! Ele vê em você um campeão.
Deus acredita em você,
 e você...


acredita em Deus?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

TEMPESTADE

Há momentos em que, no barco da vida, enfrentamos chuvas, temporais, tempestades assustadoras! Os ventos dos problemas nos causam medo e a força da água da tristeza sobre nós nos causa pânico. Nossos olhos se tornam nublados e já não podemos enxergar com clareza as circunstâncias e é exatamente este o momento em que perdemos o controle delas, não é mesmo? O som das gotas da dúvida caindo em nossas cabeças nos traz confusão, desespero às vezes! Somos afligidos pelo vendaval do desânimo e temos uma enorme tendência a perguntar: ONDE ESTÁ DEUS? Será que Ele não vê que estou tremendo de frio, me perdendo na confusão dessa tempestade? Por que Ele me deixou estar tão desprotegido? Tão vulnerável? Por que, Deus? Eu estou sofrendo!

No desespero da tempestade você ouve os trovões amedrontadores, sente as gotas geladas envolvendo todo o seu corpo com um frio que até se confunde com o quartinho escuro, úmido e solitário da sua alma... No desespero você vê as árvores balançando, os ventos perturbadores rondando seu coração e roubando-lhe a paz. Você olha para o chão e vê aquelas duas pegadas solitárias, e, precipitadamente, grita com toda a sua força: DEUS! POR QUE ME ABANDONASTE NA TEMPESTADE? Cristo, calmamente, responde assim: A tempestade não me assusta. Você se desespera? Eu não. Você atropela a sua fé e chora como uma criança tola diante dos problemas desta vida? Eu não. Eu tenho poder sobre todo o universo, por que é que você não é capaz de confiar em mim e descansar nos meus cuidados? Os ventos me obedecem, o mar se acalma ao som da minha voz... por que é então que você insiste em perguntar, questionar e indagar enquanto só precisa CLAMAR a mim para ver a tempestade tornar-se calmaria? Eu só preciso da sua fé para entregar-lhe a minha paz! SIM! Eu sei, filho... você está molhado, trêmulo, assustado... mas é na tempestade que eu estou mais perto de você, dando-lhe o meu calor e cuidando de conduzi-lo até um abrigo, um lugar seguro que somente no meu amor você encontra! É quando você não tem mais nada que você sente que eu sou tudo o que você precisa. CLAME a mim e eu te ouvirei, estou te carregando no colo, filho... eu estou dizendo que EU TE AMO e te encorajando a confiar que eu controlarei os ventos que agitam a sua existência e te trarei a calmaria de um amor eterno. Não tenha medo, creia em mim. Eu jamais te abandonarei!

SEMPRE CHOVE EM NOSSAS VIDAS, não é?
Compreender o valor da tempestade é o que nos faz aprender com ela.
Deus está no controle.


http://www.youtube.com/watch?v=-vzSBY-sLXI
(Vale a pena conferir)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sede


Foto por: Débora Xavier

A água é indispensável para o corpo humano; é insubstituível, é vital. Nenhuma novidade até aqui, não é? Sentir sede é a forma do corpo de comunicar a importância da água para o seu funcionamento; sempre que percebemos essa necessidade bebemos dessa substância e permanecemos fisiologicamente saudáveis, estáveis.


Desde que nascemos sentimos sede. Sede de cuidados, de afeto e atenção. Um pouco mais de tempo e a sede torna-se mais multiforme. Sentimos sede de carinho, de compreensão, de respostas aos questionamentos que surgem diante de nós. Obtemos, com maior intensidade conforme o tempo, a sede de companhia e aceitação. Temos sede de contentamento e de alegria. A sede de segurança e confiança é real, indiscriminadamente, em cada ser humano. Todos têm sede e não há nenhum problema de compreensão nessa afirmação.

Dignidade, justiça, paz, segurança, AMOR! Temos sede demais de uma enorme variedade de substantivos, não? Buscamos assegurar-nos nas conquistas profissionais. Tentamos, a todo custo, encher-nos de conhecimento para saciar a sede de respostas convincentes para o entendimento da vida. Apegamo-nos a superstições para sentirmo-nos seguros. Forjamos momentos de prazeres descartáveis. Utilizamos pessoas como tampas para preencher nossos espaços vazios da nossa alma. Apelamos aos vícios como refúgio anestésico da nossa vida desajustada, incompleta e infeliz, e sobrevivemos com a sensação enganosa de estarmos vivos. Temos sede! Sede de sermos felizes e inteiros.

Certa vez, uma mulher buscava água num poço e um sujeito lhe apresentou uma nova maneira de enxergar a sua sede. Ele lhe falou sobre a sede da alma, a sede insaciável da humanidade. A reação dela foi, a princípio, de estranhamento. Esse homem misterioso lhe disse: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (João 4.14) Cristo é a agua capaz de saciar-nos plena e eternamente! Essa mulher decidiu experimentar, afinal, o que ela tinha a perder? Quem faz essa escolha tem a saciedade eterna. Já imaginou uma vida sem ilusões e mesmisses tediosas? Sem aquele insistente vazio e sem desesperadora e insaciável sede por paz? Podemos ser as pessoas mais inteligentes, queridas, bem-sucedidas profissional e financeiramente, de boa fama e bons princípios. Sem a água viva, permaneceremos na sequidão do que somos... sedentos de Deus!

Maior ainda que intensidade com a qual o corpo necessita e busca a água, é a necessidade ardente da humanidade por Deus. Ao negarmos essa necessidade, agimos como ignorantes. IGNORANTE? EU? Sim, se a minha escolha for ignorar a solução para meus próprios anseios. Serei como um camelo, que, após 5 dias de procura enlouquecida por água no deserto, deparando-se com um lago, ignora-o por saber que suporta mais 3 dias sem água límpida que ele pode oferecer. Nossa alma também suporta a ausência de água por um tempo, mas sem beber da salvação de Cristo, morreremos no deserto das nosas ilusões. Beba da água da vida e seja saciado para sempre!


"Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água." Salmo 63.1

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Quem sou eu?

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Manaus, Amazonas, Brazil
Eu diria que sou alguém que busca um encontro diário consigo mesma, com seu Criador e com a essência da vida... o amor. Amor ao Deus que me habita, a mim mesma e às preciosas e singulares pessoas que me cercam ou que simplesmente dividem este planeta comigo. Eu diria que sou a necessidade de ter amor e o potencial de amar. Eu sou um coração e uma consciência em obras para fazer parte de um monumento que durará para sempre: a vida real.