quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Saindo do caixão...

A quem deixou de sonhar, de rir de si mesmo, de dizer "eu te amo", de curtir um pôr-do-sol, de quebrar as regras às vezes, de ficar com Deus, de acreditar em dias melhores, a quem deixou de se comparar consigo mesmo (e perceber superação diária) para se medir através dos outros, a quem deixou de aproveitar o melhor da vida, [...]  FELIZ DIA DOS MORTOS!

Ou, hoje pode ser seu dia de sair do caixão.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quando as cortinas se fecham...

No palco da existência há a possibilidade de se encontrar todo tipo de personagem. Você já olhou bem em volta? O elenco varia a cada nova peça. O cenário muda a cada novo enredo. As máscaras dificilmente são as mesmas; e as roupas, elas sempre se adequam à história do momento. Nem preciso falar da maquiagem e dos textos, não é? Também não há necessidade de citar a multiplicidade de expressões faciais e gestuais que se podem utilizar. A gente encontra palhaços encenando sábios. Vê gente louca parecer sã. A gente vê pessoas vulneráveis salvarem o dia. Mas, quando as cortinas se fecham... quem é você, Maria? E João, afinal de contas, como é o seu rosto? Eu sou universitária, sou musicista. Não, Maria! Eu não quero saber o que você faz! Perguntei do que você de fato é constituída, a sua essência, seus traços de personalidade, suas falhas de caráter, suas manias, sua verdadeira face, limpa. Quanto à você, João, na boa... você se consideraria alguém íntegro? Ok. Vou perguntar de outro jeito. Você se sente vivendo de uma forma inteira? Você percebe a si mesmo um "cara limpa" diante da própria vida? Eu vou propor a vocês um momento Mito da Caverna*, de Platão... olhe para as formas da sua própria conduta e as silhuetas que você tem desenhado sobre si mesmo diante da vida, olhe em câmera lenta cada movimento que você observa do seu eu interior por um instante. Que fique entre nós... Eu cansei dessa traidora imagem que eu costumava projetar na minha própria realidade, essa infiel a quem eu chamo "pseudo vida". Quantas vezes ela me disse mentiras e eu a segui? Precisaria de mais dedos juntos do que os das mãos que aplaudiram Michael Jackson em todos os seus anos de carreira (risos)! É certo que nem sempre a forma como vemos a nós mesmos e até mesmo aos outros (ou a forma como nos sentimos diante disso), fala precisamente da realidade das coisas, das situações, das pessoas. Passei a confiar em Alguém mais confiável do que eu. E, já que já leste até aqui, posso arriscar um conselho? Não confie tanto em si mesmo! Sou fã do Renato Russo, mas ele estava errado quando disse que "se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo".  Por que, se fores humano como eu, tens a capacidade esquisita de enganar a você mesmo, justificar suas falhas e não admitir que você não é o que parece ser, às vezes. Mas você pode me dizer: os outros também, não... a vida é assim! Assim como? Falsificada? Plagiada? Não. Nada pode me prender ao que eu não quero ser. Quando me aproximei do Criador, vi minhas aparências derreterem diante do calor da sua verdade e integridade insuperável. Isso tem começado a acontecer diariamente. Chega a ser irônica a forma como ele me livra de mim mesma, sabia? É invisível e intangível, mas não é nada abstrato. Quando as cortinas se fecham, eu sou platéia. Se, como eu, queres ser inteiro, não se engane... é preciso confiar na aptidão divina de te livrar dos seus impulsos internos de mascarar à realidade à seu gosto. Você quer escrever sua vida? Ok, escreva. Mas se, porventura, chuvas torrenciais ou lágrimas mancharem todo o seu plano, como aconteceu comigo, lembre-se de que seu papel nesse elenco da vida já estava escrito antes de entrares em cena... você só precisa ser você.

 *Mito da Caverna: http://scm2000.sites.uol.com.br/mitodacaverna.html

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Scooby Doo`s?

Há momentos da vida em que somos como o Scooby Doo... Ele se assusta com a sombra tenebrosa que surge de repente, que na verdade é apenas um reflexo do bobão sob um ângulo de luz que não costuma ver! A gente se assusta com as dimensões que o nosso eu pode assumir... mas se olharmos no espelho, veremo-nos como somos, sem as distorções das sombras. Deus é o nosso espelho e se nos olharmos através dEle, o medo das sombras (nossos defeitos) vai indo embora e podemos mudar nossa posição diante da luz das circunstâncias... assemelhando-nos mais ao Espelho. Viva o eu que podemos ser!

domingo, 14 de agosto de 2011

Eu, meu pai e o tempo....

Neste dia dos pais eu escrevi ao meu pai uma carta lembrando-o de quão depressa o tempo passa! Outro dia eu era uma daquelas criancinhas cantando em homenagem ao meu pai na escola ou na igreja, rs. Um dia desses eu agarrava nas pernas do meu pai e pedindo que não fosse trabalhar apenas para que eu pudesse desfrutar um pouco mais de sua companhia.
Toda criança tem seu super-herói. O meu por muito tempo foi o meu pai. Aquela pessoa forte e destemida, sempre pronta a vencer o mal e fazer o bem, o exemplo de cuidado e proteção. Um dia eu cresci e descobri que super-heróis não existem. Que frustração! Descobri que mesmo a melhor pessoa, o melhor pai, mãe, amigo ou irmão, por maior amor e vontade de fazer bem que tragam no coração, vão me ferir de vez enquando. Descobri que meu herói era, na verdade, um ser humano feito de falhas, fraquezas e capaz de me magoar profundamente. Descobri depois do choque, que é exatamente isso o que mais temos em comum... sermos humanos. Descobri, com o tempo, que Deus o escolheu para ser meu pai não porque seria um pai de contos de fadas,  mas porque somente pelos seus genes, sua personalidade, suas conquistas, seu trabalho, suas manias e até mesmo por seus defeitos, eu poderia ser exatamente como sou. E o que eu sou, é exatamente o que Deus quis criar. Então descobri que posso amá-lo do jeito que ele é, pois ele é o meu pai, meu único pai, amado por Deus e escolhido dentre toda a humanidade para me formar como pessoa, de formas positivas e negativas, para que eu fosse quem eu sou hoje, e assim, possa superar mágoas, desenvolver meu caráter, e aperfeiçoar meus talentos e aprendizados adquiridos em cada experiência que passei na vida na qual ele esteve envolvido, direta ou indiretamente. O tempo de Deus me ensinou que ser pai não torna ninguém melhor, mais perfeito, mas que o amor que se tem por um filho pode cobrir uma multidão de defeitos. É esse amor que quero retribuir ao meu pai. Eu te amo, PAI! 
Parabéns a todos os super-humanos que chamamos de PAIS!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Levando a vida ou sendo levado por ela?

Em um mundo frenético, de fast foods, descartáveis, microblogs, escolhas rápidas, caminhos a serem escolhidos rapidamente, minha conduta às vezes é deixar passar batido o que realmente é importante para mim. A gente é bombardeado de tantos lados, e por tantos outros somos pressionados, que, por vezes, a simplicidade da vida escorre por entre os dedos, não é mesmo? Falta-nos direção para atingirmos o que pretendemos certas vezes.
Quero ter em mente que a velocidade das coisas não precisa determinar minhas ações, no sentido de fazer as escolhas mais práticas e descomplicadas, mas de optar pelo certo. E o que é o certo? Uma vida com propósitos, fazendo o que fomos feitos e estamos sendo constantemente habilitados e desafiados a fazer; aqueles sonhos guardados no porão da alma, talvez. Ou, quem sabe, algum que nem sequer foi descoberto.
Não podemos esquecer. Sério. Ou a gente leva a vida, ou somos levados por ela para um lugar que se eu chamo de 'vazio existencial.' Pela manhã peço ao grande Criador que me conceda as ferramentas necessárias para continuar a construir essa vida que me foi dada por Ele. Com o tempo percebi que para se levar a vida com paz real, somente atentando para quem entende de acertos, de alvos, de sucesso atemporal e infinito... da verdadeira felicidade, que literalmente tem o formato de um "L", ou seja, de cima até nós e de nós até o outro. Faz parte de levar a vida para um lugar seguro e confiável.

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Manaus, Amazonas, Brazil
Eu diria que sou alguém que busca um encontro diário consigo mesma, com seu Criador e com a essência da vida... o amor. Amor ao Deus que me habita, a mim mesma e às preciosas e singulares pessoas que me cercam ou que simplesmente dividem este planeta comigo. Eu diria que sou a necessidade de ter amor e o potencial de amar. Eu sou um coração e uma consciência em obras para fazer parte de um monumento que durará para sempre: a vida real.